LETRAS EM CENA: MONÓLOGOS DA MARIJUANA (13/08/07)

O PROJETO LETRAS EM CENA ACONTECE ÀS SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 19H30, NO AUDITÓRIO DO MASP, E A ENTRADA É FRANCA. Reserve sua senha.

MONÓLOGOS DA MARIJUANA

DeArj Barker, Doug Benson e Tony Camin
Tradução e adaptação do escritor Reinaldo Moraes
Direção de Ângela Dip
Com Ana Liz Fernandes, Fabek Capreri e Sergio Guizé

Sinopse:

“É fácil parar de fumar maconha. Difícil é arrumar um bom motivo pra isso.” É o que afirma na cara dura um dos três impagáveis monologadores da marijuana na peça de Arj Barker, Doug Benson e Tony Camin, Marijuana-Logues, que parodia descarada e deliciosamente os famosos “Monólogos da Vagina”.

Os três jovens atores-autores americanos estouraram em 2004 no circuito off-Broadway novaiorquino – aquele mesmo que deu origem à expressão off-Broadway – com esta coleção de preciosas abobrinhas tiradas das lendas e parlendas que cercam a erva maldita, deixando público e crítica literalmente chapados. A peça, viajandona que só ela, foi encenada em muitos lugares do mundo, inclusive na Argentina, elevando sensivelmente o consumo de alfajores naquele país.

A montagem brasileira, Monólogos da Marijuana, com tradução e adaptação do escritor Reinaldo Moraes, é assinada por Ângela Dip, e interpretada por Ana Liz Fernandes, Fabek Capreri e Sergio Guizé, é de fazer a cabeça de qualquer um que não tiver explodido a sua própria de tanto rir durante a peça. Dois homens e uma mulher, sentados em meras banquetas, tentam elucidar e ilustrar o mundo dos maconheiros, com a cabeça supostamente trabalhada cheia da própria. Por incrível que pareça, isso vira um espetáculo verdadeiramente inesquecível, especialmente para quem não fuma maconha. Quem fuma se lembrará pelo menos de ter tido ruidosos acessos de riso e alguma incontinência urinária.

Sob a falsa aparência de uma apologia ao uso da cannabis, o texto, devidamente adaptado à terra do “em se plantando tudo dá,” extrai um humor pirado e sarcástico das situações clássicas vividas pelo consumidor da velha diamba. Dificilmente alguém tentará reproduzir em casa as experiências lunáticas de Liz, Tony e Douglas, esses verdadeiros clowns becketianos que esculhambam com tudo que cerca a maconha – inclusive a si mesmos.

Estão lá as chamadas “marcadas” por distração, esquecimento, fissura ou profunda preguiça mental-corporal. Está lá o atrito com repressão, tramado em tintas cômicas, porém pegajosas de realidade. Lá está lá o contraste com o mundo “careta”, no qual as pessoas trabalham, têm responsabilidades e precisam estar espertas para sobreviver. Estão também outras coisas que não conseguimos lembrar agora. (Cof!-cof!)

Mas, principalmente, está lá o humor debochado e nonsense que fará o público entrar em órbita, ou ao menos a parte dele que já não estiver sob gravidade zero.

O autor:

Arj Barker começou a fazer graça em cabarés aos 19 anos, e aos 22 já era requisitado por todos os Estados Unidos para apresentar seus números de stand-up comedy tão apreciados por lá. Depois disso, saiu pelo mundo: Austrália e Europa. Seu one-man show, “Cartas para a América”, só teve casas lotadas, tendo abocanhado também o importante “Perrier Best Newcomer Award”, do festival de teatro de Edinburgo. Arj aparece regularmente em programas de grande audiência em seu país, como o Tonight Show e o The Late Night Show, do David Letterman.

Doug Benson também é comediante stand-up e seus trabalhos mais recentes na TV incluem “Friends” e o “Late Late Show”, de Craig Kilbourn, um grande hit da CBS. Sua atuação como Andy Warhol em “ Waiting for Studio 54”, no Hudson Theater, em Los Angeles, recebeu calorosos aplausos da crítica e estrondosas gargalhadas do público. Doug é co-autor da atração “Susan Says Cheese”, da HBO/Warner Bros., e pode ser visto igualmente em “Run, Ronnie, Run”.

Tony Camin, autêntico nativo de San Francisco, Tony já se apresentou em praticamente meio mundo, sendo que a outra metade ficou de fora porque não conseguiu ingresso. O humor fino e finório de seu texto, combinado com sua presença dominante em cena, tornaram-se uma referência importante na comédia americana atual. Figurinha carimbada nas boates de Las Vegas, onde faz rir até quem acabou de torrar sua fortuna na roleta, Tony também já provocou cãimbras de diafragma no público do prestigioso “US Comedy Arts Festival”. Desde que se mudou para Hollywood, Tony Camin anda escrevendo roteiros para os programas da “Comedy Central” e da NBC que irão ao ar proximamente.

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