LETRAS EM CENA: PERGUNTE AO TEMPO

LETRAS EM CENA: PERGUNTE AO TEMPO

Hoje tem Letras Em Cena no MASP, programação de leituras dramáticas com entrada gratuita. O texto PERGUNTE AO TEMPO é de Otávio Martins. Direção de Eduardo Semerjian, atuação de Suzy Rêgo, Oswaldo Mendes e Júlio Oliveira. Apresentação de Clóvys Torres e Marina Mesquita.

O Quê?

Letras em Cena — Pergunte ao Tempo

Quando?

Segunda-feira, 14 de Outubro de 2013, às 19h30.

Quanto?

Grátis

Onde?

Grande Auditório do MASP

Av. Paulista, 1578 – Bela Vista  São Paulo – SP (mapa)

Publicado por Darlene Carvalho

SEGUNDA-FEIRA: LETRAS EM CENA

Hoje você não pode perder o Letras em Cena pois o texto que será lido é “Cordel do Amor Sem Fim” e você não paga nada pelo evento. Clóvys Torres e Marina Mesquita são os coordenadores do projeto de leituras dramáticas que acontece todas as segundas-feiras no Grande Auditório do MASP.

Mais informações sobre a programação do Letras em Cena: http://www.twitter.com/letrasemcena

O quê?

Letras em Cena
• Texto: Cordel do Amor Sem Fim
• Autor: Claudia Barral
• Direção: Caca Toledo
• Elenco: Mel Lisboa, Luciana Ramanzini, Tereza Freire e Miguel Bretas.
• Abertura: Abraão Farc

Quando?


Segunda-feira, 12 de Julho de 2010, às 19h30.

Quanto?

Grátis.

Onde?

Grande Auditório do MASP
Avenida Paulista, 1578 – Cerqueira César – São Paulo / SP
Telefone: 11 3251-5644
Informações: recadoemdestaque@superig.com.br

Por Darlene Carvalho

LETRAS EM CENA (29/10/07)

Leituras Dramáticas toda segunda-feira, sempre às 19h30, no Grande Auditório do Masp. Entrada Franca. Clique aqui e reserve sua senha!

INÚTIL PAISAGEM

Médicos e místicos sempre procuraram explicar e interferir no final da vida. A ciência soluciona cada vez mais rápido problemas até então indecifráveis. Através dos tempos, temas como a imortalidade e a ressurreição tem sido exaustivamente discutidos pela religião, literatura e ciência. Há ainda a questão sobre o prisma ético: até que ponto podemos intervir em questões consideradas divinas para certas culturas, ou seja, decisões apenas cabíveis a um Deus onipotente e onipresente?

Deter a morte o maior tempo possível: essa é a premissa a ser alcançada pelos cientistas que tem como paciente o Senhor Valdemar. Evitando o inevitável, o resultado é imprevisível: o cobaio ressuscita, sua mente continua a funcionar, mas seu corpo apodrece.

Esse é o fio condutor de nossa história, que durante seu decorrer nos apresenta discussões sobre a ética na ciência e a elucubração do desconhecido.

Um tema que sempre encanta a humanidade: a morte e o que será depois dela, tratado com humor negro e ácido em uma farsa niilista com tintas pesadas do mestre Edgar Alan Poe.

Texto e direção de Bruno Costa
Elenco Felipe Kannenberg, Miro Rizzo, Charles Paraventi, Marcelo Galdino, Marcelo Laham, Ivan Capua e Vadim Nikitin.

O Autor

Bruno Costa é ator, diretor e dramaturgo. Estudou com Antunes Filho, trabalhou com José Wilker, José Possi Neto e Rubens Rushe, além de nomes como Mário Bortolotto e Roberto Alvim. Formado em Jornalismo pela PUC-MG, em l990, apresentou, em 2000, o Projeto Vitrine MPB, coordenado pela cantora Olívia Bygton, com grandes nomes da MPB, tais como Zélia Duncan, Luiz Melodia, Jorge Benjor, Adriana Calcanhoto e vários outros.

É bom consultar o site do Projeto Letras em Cena antes de encaminhar-se para o espetáculo, para ter certeza da programação, que pode ser alterada a qualquer momento.

Por Darlene Carvalho

LETRAS EM CENA (17/09/07)

Projeto Letras em Cena — Hoje, leitura dramática às 19h30, no MASP. Grátis! Sem essa de madrugar para conseguir um lugar! Reserve sua senha, clicando aqui.

SHAKE-SHAKE BUM- BUM: HUMANOS, MAS SEM DIREITOS

De Giovanna Quaglia
Direção de Geraldine Quaglia

Com Daniel Machado, Fernanda Feher, Liz Reis e Valdemar Dias
Rubricas: Pamela Wendy e Adriano Bedin.

Abertura:
Isabel Chavarri
Identidade Oculta Cia Teatral
lendo Irmãos, de Luís Fernando Veríssimo. Elenco: Paulo Henrique Sant’Anna e Gil Flávio Rosa (Integrantes do Projeto Teatro Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura)

Sinopse:

O espetáculo coloca em cena Mano, Menina, Cara e Tchuchuca, quatro jovens de classe média, que vivem em um grande centro urbano do país. A encenação se inicia no final do ano e o espetáculo transcorre pelo ano seguinte. Os quatro são amigos, idealistas, sonhadores, alegres, estão vivendo a virada do milênio, época de reflexão e esperança, porém inseridos em um mundo em que imagem e realidade se misturam em uma sociedade de aparências, consumista e instantânea, que situa como motores da vida a busca do prazer e o individualismo.

Trazendo para a encenação a reflexão sobre as drogas na atualidade, é levantada como problemática a dependência as drogas. A dependência como o que aprisiona, coloca limites, retira opções, cria necessidades. Contrapondo-se a esse conceito temos a liberdade, que possibilita um sentimento de não haver limites, que permite optar, fazer escolhas. Assim as cenas são divididas, ilustrando momentos da vida desses jovens entre liberdade e dependência.

· Jovens Livres
· Jovens amigos
· Jovens sonhadores
· Jovens curiosos
· Jovens seduzidos
· Jovens insistentes
· Jovens compulsivos
· Jovens dependentes

Essas cenas vão focando os direitos humanos como pontos de referência na vida desses jovens. Nesse contexto vai surgindo uma angústia de destruição, delinqüência, perda de valores, uma degradação e a auto-violação dos sonhos idealistas do início.

O texto termina com uma voz em Off para a Declaração Universal dos Direitos Humanos e no telão vemos várias imagens da sociedade de hoje . Continue reading →

LETRAS EM CENA: O AMANTE (27/08/07)

Esta leitura faz parte do projeto Letras em Cena. Sempre às segundas-feiras, 19h30, no MASP. Entrada Franca. Clique aqui para reservar sua senha. Retire-a meia hora antes de começar o espetáculo.

De Harold Pinter
Direção de Marcelo Lazzaratto
Com Gisele Petty, Otávio Martins e Fabrício Licursi
Abertura com o escritor e poeta Rodrigo Capella

O texto “O Amante” de Harold Pinter, prêmio Nobel de Literatura 2005, apresenta provocações à cerca de um casamento. São duas personagens envolvidas em uma trama familiar, no qual a ambigüidade de seus diálogos e ações gera um enredo instigante e altamente reflexivo.

Sarah e Richard são compostos à maneira do autor, despidos de biografia ou trajetória definida. É, portanto, o que dizem e o que fazem os maiores objetos desencadeadores de conflitos dramáticos.

Por trás da aparente normalidade, e da pretensão dessas personagens em pensarem que controlam as suas vidas, esconde-se uma tensão e amargura, que acaba por instaurar um autêntico ambiente de irracionalidade, acentuado por seus diálogos e atos imprevisíveis.

Um dos propósitos de Pinter, ao trazer à cena a intimidade e a família, é questionar a aparente estabilidade de organizações e instituições, discutir questões que, partem da dimensão íntima contida nas relações de um casal, e que atingem uma reflexão ampla frente a condutas sociais, de caráter coletivo.

A temática que o autor traz à cena, e que também compõe o texto O Amante, envolvem: jogos de poder e dominação, mentira, ironia, perversão, traição, amor. São as paixões humanas, que conduzem o público a uma reflexão inevitável sobre suas próprias condutas.

O autor:

Nascido em 1930, Harold Pinter começou por ser ator (com o nome David Baron) e em 1957 escreveu a sua primeira peça, THE ROOM. Autor fundamental do teatro contemporâneo, encenou e representou em algumas das suas mais de trinta peças, que foram traduzidas e encenadas por todo o mundo. Escreveu também para rádio, televisão e cinema.

LETRAS EM CENA: MONÓLOGOS DA MARIJUANA (13/08/07)

O PROJETO LETRAS EM CENA ACONTECE ÀS SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 19H30, NO AUDITÓRIO DO MASP, E A ENTRADA É FRANCA. Reserve sua senha.

MONÓLOGOS DA MARIJUANA

DeArj Barker, Doug Benson e Tony Camin
Tradução e adaptação do escritor Reinaldo Moraes
Direção de Ângela Dip
Com Ana Liz Fernandes, Fabek Capreri e Sergio Guizé

Sinopse:

“É fácil parar de fumar maconha. Difícil é arrumar um bom motivo pra isso.” É o que afirma na cara dura um dos três impagáveis monologadores da marijuana na peça de Arj Barker, Doug Benson e Tony Camin, Marijuana-Logues, que parodia descarada e deliciosamente os famosos “Monólogos da Vagina”.

Os três jovens atores-autores americanos estouraram em 2004 no circuito off-Broadway novaiorquino – aquele mesmo que deu origem à expressão off-Broadway – com esta coleção de preciosas abobrinhas tiradas das lendas e parlendas que cercam a erva maldita, deixando público e crítica literalmente chapados. A peça, viajandona que só ela, foi encenada em muitos lugares do mundo, inclusive na Argentina, elevando sensivelmente o consumo de alfajores naquele país.

A montagem brasileira, Monólogos da Marijuana, com tradução e adaptação do escritor Reinaldo Moraes, é assinada por Ângela Dip, e interpretada por Ana Liz Fernandes, Fabek Capreri e Sergio Guizé, é de fazer a cabeça de qualquer um que não tiver explodido a sua própria de tanto rir durante a peça. Dois homens e uma mulher, sentados em meras banquetas, tentam elucidar e ilustrar o mundo dos maconheiros, com a cabeça supostamente trabalhada cheia da própria. Por incrível que pareça, isso vira um espetáculo verdadeiramente inesquecível, especialmente para quem não fuma maconha. Quem fuma se lembrará pelo menos de ter tido ruidosos acessos de riso e alguma incontinência urinária.

Sob a falsa aparência de uma apologia ao uso da cannabis, o texto, devidamente adaptado à terra do “em se plantando tudo dá,” extrai um humor pirado e sarcástico das situações clássicas vividas pelo consumidor da velha diamba. Dificilmente alguém tentará reproduzir em casa as experiências lunáticas de Liz, Tony e Douglas, esses verdadeiros clowns becketianos que esculhambam com tudo que cerca a maconha – inclusive a si mesmos.

Estão lá as chamadas “marcadas” por distração, esquecimento, fissura ou profunda preguiça mental-corporal. Está lá o atrito com repressão, tramado em tintas cômicas, porém pegajosas de realidade. Lá está lá o contraste com o mundo “careta”, no qual as pessoas trabalham, têm responsabilidades e precisam estar espertas para sobreviver. Estão também outras coisas que não conseguimos lembrar agora. (Cof!-cof!)

Mas, principalmente, está lá o humor debochado e nonsense que fará o público entrar em órbita, ou ao menos a parte dele que já não estiver sob gravidade zero. Continue reading →

LETRAS EM CENA: A QUARTA IRMà(06/08/07)

Letras em Cena acontece em todas as segundas-feiras no MASP às 19h30. É de graça e você nem precisa ficar esperando em fila nenhuma, basta clicar aqui para reservar a sua senha, chegue 15 minutos antes de começar. Pronto! Se nunca foi, experimente! Abaixo, a sinopse da leitura dramática de hoje:

A Quarta Irmã , do polonês Janus Giowacki, foi escrita em 2000 e tem como pano de fundo a decadência e a barbárie que afloram na sociedade russa contemporânea, depois do desmoronamento do socialismo soviético. A peça dialoga parodicamente com o desencanto do universo tchekhoviano de “ As Três Irmãs”.  Seus personagens ou aspiram viver num mundo melhor, ou têm saudades de um passado que na verdade também foi medíocre. O embate destes personagens corrompidos e amorais gera um humor negro e um lirismo exasperado que nós também, habitantes de um “terceiro mundo”, tão bem conhecemos. Giowacki trabalha no teatro o mesmo universo que o cineasta iugoslavo Kusturica retrata em seu filmes.

O autor

Janusz Glowacki é autor muito conhecido em sua terra, a Polônia. Entre suas obras, destacam-se “ Cudzolodtwo Ukarane” (1972), “ Chop” (1976), “ Fútbol” (1977), “ La Cenicienta” (1979) e “ Antígona en Nueva York” (1992), com a qual obteve grande êxito. Ganhador dos prêmios “ Fundación Jurzykowski” (1995), e “ National Endowment for the Arts Playwright Fellowship” (1988), além de “ Drama League de Nueva York” (1987). No Brasil, ainda é pouco conhecido, praticamente inédito, mas sua dramaturgia vai fundo no ajuste de contas e na crueldade das relações humanas.

De Janusz Glowacki
Tradução de Clara Carvalho e Reinaldo Mesquita
Direção de Eduardo Tolentino de Araújo
Com Bárbara Paz, Clara Carvalho, Chris Couto, Fernando Paz, Cacá Amaral, Lilian Blanc, Riba Carlovitch, Guilherme Lopez, Sérgio Mastropasqua, Fernão, André Garolli e Tony Giusti
Abertura com participação de Ricardo Ruiz lendo poema de autoria própria

Onde?

MASP (ao lado da estação de metrô Trianon-Masp)

Por Darlene Carvalho

LETRAS EM CENA: TU NUNCA SERÁS LIVERPOOL (30/07/07)

PROJETO LETRAS EM CENA | Reserve sua senha, clicando aqui.

Este projeto acontece sempre às segundas-feiras, 19h30, no MASP.

De Paulo Henrique Pessoa. Direção de Xico Abreu. Leitura de Rubrica de Nyrce Lezyn. Com Tania Alves, Vera Setta, Fernando Assis, Xico Abreu, Lívia Izar e Chico Carvalho.

A abertura com o ator Stefanni Marion lendo “A Febre”, de Sylvia Plath e Ted Hughes e Luísa Helene lendo “Roda Entre Paredes”, de Sandra Ciccone Ginez.

O ex-Prefeito da cidade de Manaus e ex-Ministro das Relações Exteriores, Romualdo Di Capri, está passando por maus bocados quando detalhes de sua vida íntima e profissional podem vir à tona graças à personalidade mau caráter de seu assessor e braço direito Mário Jorge Gonçalves. Num grande virar de mesas, Mário Jorge ameaça tornar público todas as falcatruas do patrão, caso não consiga o que deseja. O timing não poderia ser pior para Romualdo, que ao mesmo tempo em que retorna a capital do Amazonas, almeja obstinadamente o cargo para governador, usufruindo de sua atual cotação com a alta sociedade local, conseguida através do lobby de sua esposa socialite Rita Di Capri, uma perua do visual descombinado que deseja todos os holofotes com a inauguração de seu novo apartamento em um prédio luxuoso na orla da Ponta Negra. Em meio à situação, Franca, mãe de Rita, aproveita o retorno de sua filha e genro à cidade para usufruir do estilo de vida ao qual havia deixado de se refestelar a anos com a morte prematura de seu marido deputado, vindo a morrer na miséria graças a sua suposta honestidade.

Tudo começa quando Rita, alheia aos acontecimentos à sua volta, assina uns documentos que podem vir a incriminar seu marido. Enlouquecido com a alienação da mulher, Romualdo tenta comprar meio mundo, inclusive Mário Jorge, para poder sair do alvo de uma possível CPI e garantir o lançamento de sua candidatura oficial. A família, derrubada à categoria de golpistas, transformam o apartamento numa verdadeira trincheira de armadilhas, lidando uns com os outros como se lutassem pela sobrevivência numa selva qualquer. Não sem antes… Garantir o seu quinhão.

Apresentação:

Costuma-se dizer por aquelas bandas do Norte de que a cidade de Manaus seria um lugar inabitável graças ao seu calor escaldante, causador primordial do minuto de baré leseira ao nativo. A brincadeira soa pedante e infelizmente deixa de comentar elementos piores que não deixam de assolar o local. Entre facínoras e bon vivants pertencentes aos círculos sociais mais influentes, a cidade vai se construído com base na máxima brasileira de que aqui é tudo “no pessoal”, embora exista a predominância de um discurso contrário.

O texto, escrito como um expectorante num desejo já antigo de criar este relato cômico acerca do tema ganhou mais fôlego graças a atual visibilidade mundial em torno da Amazônia, renegada desde o fim dos áureos tempos da borracha. Intitulada de “Terra de Ninguém” por muitos, talvez ainda influenciados pela política do Tratado de Tordesilhas, a floresta entra no cerne da discussão através da verve alucinada de uma família de políticos locais, fazendo o público rir desses representantes, ao mesmo tempo fazendo-os relembrar da imensidão deste país, numa reflexão sobre o quanto de miserabilidade e roubalheira desconhecida existem em regiões as quais a imprensa não entra (ou é impedida de entrar).

Tu Nunca Serás Liverpool brinca com a inferioridade do brasileiro, outorgada por ele próprio, num país impune em que a vontade de ser o outro, infelizmente, sempre lhe foi cara. Sendo desta vez, a nossa grama indiscutivelmente mais verde que a do vizinho.

O Autor:

Manauense, vivendo em São Paulo, Paulo Henrique Pessoa cursa há quatro anos Comunicação Social com habilitação em Rádio & Televisão na Universidade Cásper Líbero. Já tendo cursado A Poética Aristotélica com o roteirista americano Adrian Steinway, e roteiros para comédias de televisão com Maria Carmem Barbosa, possui em seu currículo duas peças teatrais em fase de captação no Rio de Janeiro. Também criou a escaleta, em parceria com Newton Canitto (Redator chefe de Cidade dos Homens) para o roteiro do longa metragem baseado na peça de Juca de Oliveira “Qualquer Gato Vira-lata tem uma Vida Sexual Mais Sadia que a Nossa” . Atualmente, dedica-se ao roteiro cinematográfico da comédia “Carmem Miranda: Com Bananas na Cabeça” .

*Release: Letras em Cena